Enquanto “influenciadores” bolsonaristas e parte da direita gastam o dedo nas redes sociais promovendo “o voto impresso”, a opinião pública sem militância partidária parece estar atenta a uma agenda “vida real”, muito além das polêmicas geradas por Jair Bolsonaro. O tema saúde foi o segundo mais comentado na semana passada, sustentado por referência positiva às vacinas: 84% de apoio. Renda/salário foi o terceiro assunto mais debatido. Das manifestações sobre o tema, 94,47% são do público em geral não militante. Os dados são da agência .MAP.

A polêmica do voto impresso dominou o debate, mas, quando somados os comentários favoráveis sobre uma votação auditável e impressa, 64,98% são de influenciadores digitais de direita, 19,87% de políticos e partidos de direita e apenas 4,87% do público geral de direita.

A preocupação dos brasileiros com assuntos da economia, captada pelo levantamento, indica que “o governo terá de se debruçar para muito além da simples criação do novo Ministério do Trabalho”, avalia Heron do Carmo, economista e consultor da .MAP.

A .MAP, agência de análise de dados e mídia, avaliou um universo de 1,4 milhão de posts no Twitter e Facebook, diariamente.

O recorte desse levantamento foi a semana passada, até a quinta-feira, 22, epicentro da polêmica do voto impresso após reportagem do Estadão ter revelado pressão de Braga Netto sobre o Congresso.

 

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